PETA: PUBLICIDADE INTELIGENTE E VERDADEIRA

Desta vez iremos explorar sobre a People for the Ethical Treatment of Animals (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), ou simplesmente PETA, que é uma organização não governamental fundada em 1980, que já conta com mais de 2 milhões de membros e se dedica aos direitos animais.

Abaixo mais informações sobre ela:

Seus mais de 2 milhões de ativistas contam com orçamento anual superior a 30 milhões de dólares - gerado com arrecadações de fundos, pagamento de taxas pelos integrantes e vendas de camisetas e produtos -, o escritório da organização em Norfolk ocupa quatro andares e emprega mais de cem funcionários (nenhum dos quais consome ou usa qualquer espécie de produto animal).

A organização está engajada na causa de proteger animais de todos os atos de exploração humana desnecessária e abusiva. Ela aplica pressão implacável sobre as grandes cadeias de lanchonetes e conduz uma operação clandestina de espionagem na comunidade científica que realiza pesquisas com animais, visando a expor suas práticas de laboratório.

Por sua atuação extremista, a PETA não é uma unanimidade entre os amantes e protetores de animais. A presidente e co-fundadora da PETA, Ingrid Newkirk, descreveu o objetivo geral da organização como "a total liberação dos animais". Isso significa que é contra o consumo de carne e leite, contra os zoológicos, circos, lã, couro, caça, pesca e até animais de estimação. A PETA também é contra toda e qualquer pesquisa médica que inclua o uso de animais.

Fonte: Wikipédia


Considero a PETA como a ONG de maior prestÍgio e reconhecimento quando o assunto é gerar publicidade através de criativos protestos e campanhas inteligentes. Podemos conferir algumas de suas façanhas no site do MSN Verde clicando aqui. Em termos de campanhas ecológicas as do PETA são as que mais se destacam, a ONG cria propagandas com slogans impactantes, como o “Here’s the Rest Of Your Fur Coat” (Aqui Está o Resto do Seu Casaco de Pele), mostrando celebridades segurando corpos de animais mortos após terem sua pele removida para serem feitos casacos. O vinculo entre as celebridades e o PETA só reforça a visão que temos do poder das pessoas públicas em influenciar a sociedade. Em uma das últimas campanhas lançadas pelo PETA, celebridades como Eva Mendes aparecem nua, e o slogan da campanha é "I’d Rather Go Naked Than Wear Fur" (Prefiro Ir Pelada a Vestir Pele). Tratando o assunto de forma reveladora e sem meias verdades, essa é a forma ao qual o PETA tenta passar a sua mensagem. São pensamentos e mais ações do tipo que precisamos realizar para podermos acordar a nós mesmos e as pessoas ao nosso redor, para trocarmos e discutirmos novas idéias e pensamentos, e pondo em prático aquilo que propomos, pois só assim conseguiremos plantar um novo amanhã.

Obs.: O endereço na web do PETA é o www.peta.org

INTERFERÊNCIA NOS ESTUDOS CLIMÁTICOS GERAM POLÊMICA

Confira abaixo matéria recente do site MSN Verde:

E-mails roubados abrem polêmica sobre clima

Computadores da Universidade East Anglia, no Reino Unido, foram invadidos e mais de mil e-mails e 3 mil documentos trocados entre cientistas do clima foram roubados, abrindo polêmica no mundo acadêmico a poucas semanas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague. O material, que revelaria uma suposta manipulação de dados para reforçar a tese do aquecimento global, está sendo usado por céticos para alertar que a necessidade de corte de emissões de CO2 não passaria de uma farsa planetária. Cientistas afirmam que o roubo faz parte de uma campanha para evitar um acordo climático.

Muitos dos e-mails roubados foram trocados entre cientistas que participaram do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O documento, de 2007, foi o primeiro a confirmar que o aquecimento global é resultado da atividade humana. Phil Jones, que teve e-mails roubados, diz que palavras como "truque" e "esconder a queda" foram usadas fora de contexto pelos hackers.

Mas a polêmica já virou debate político. Lord Lawson, cético da mudança climática, pediu investigação e disse que a credibilidade da ciência está em jogo. O secretário-geral da Organização Mundial de Meteorologia (WMO, na sigla em inglês), Michel Jarraud, rejeitou a tese. "É lamentável que ainda traga impacto um rumor como esse."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

É realmente impressionante o quanto barreiras da web que antes achávamos improváveis de serem quebradas estão sendo violadas. A tecnologia ao mesmo tempo em que nós ajuda, por outro lado também pode ser usada como forte ferramenta para se realizar atos ilegais. Vivemos situações de calamidade com relação ao nosso ambiente, ao mesmo tempo em que encontramos soluções e novas idéias para tentar amenizar as diversas situações preocupantes com relação ao nosso planeta, encontramos em nosso caminho dificuldades criadas pelo próprio ser humano, o principal causador de todos os problemas. Temos como exemplo além do caso citado acima, vários resultados de campanhas sustentáveis que não possam ter tido um resultado tão eficiente quanto o esperado, ou após sua veiculação periódica, essa sua contribuição não ter continuado gerando novos comportamentos na sociedade. Muito tem se feito com relação à conscientização, e muito ainda tem que ser realizado. Não vamos aderir a atitudes de desistência por conta das dificuldades encontradas, mas sim, mostrarmos que mesmo como causadores dos problemas, podemos ser a solução para eles, se cada um faz a sua parte, a diferença irá transparecer e um planeta melhor para todos iremos cultivar.

(Foto: Alberto Oliveira)

MANEIRAS INTELIGENTES DE APLICAR IDÉIAS SUSTENTÁVEIS


Sustentabilidade na publicidade tem se tornado cada vez mais um meio evidente de se obter resultados positivos quando o assunto é conscientizar a sociedade. As formas que propagandas do tipo tem sido elaboradas são das mais criativas possíveis, inovando e surpreendendo na maneira de mecher com o subconsciente das pessoas para a responsabilidade que devemos ter com o verde. Abaixo leia um pouco sobre essa tal de "publicidade verde" em nosso dia-a-dia, em destaque, como forma de superar a crise econômica:
A crise está estampada nos jornais todos os dias e mostra conseqüências mais ou menos profundas, dependendo do setor da economia. Apesar de um clima de ameaça contagiando corações e mentes, há oportunidades, aprendizagens e possibilidades de evolução em diversas áreas, entre elas a da sustentabilidade.

Sustentabilidade apresenta uma grande arma de superação da crise, a começar pelo resgate de princípios éticos e de valores que devem orientar os negócios. Além de ser atitude, estratégia e inovação da empresa, sustentabilidade dá resultados concretos e se traduz em práticas e processos de trabalho. Diminui custos, reduz riscos, principalmente futuros, evita desperdícios, melhora relacionamentos e gera lucros.

Como? Vamos tomar o setor de varejo como exemplo, onde empresas de qualquer porte têm processos sustentáveis mais rentáveis para implantar. Começando pela construção “verde”, assim denominada porque privilegia a preservação ambiental como critério para projetos e obras de lojas, com iluminação natural, materiais de origem certificada, pé direito mais baixo, reuso de água, descarte de entulho etc. A construção sustentável tem um custo em média 15% mais alto, mas se justifica pela redução de custos operacionais já em curto prazo. Em 50 anos, a redução pode chegar a 80%.

Na logística e na operação da loja, iniciativas como o descarte de embalagens junto a cooperativas e indústrias de reciclagem geram emprego e renda. E trazem economias. Estudos apontam a possibilidade de descarte de lixo orgânico para a produção de biocombustível.

Muitas lojas, especialmente as de não alimentos, já utilizam as sacolas plásticas oxibiodegradáveis, que se degradam em contato com o ar, num prazo de até seis meses. Lojas de supermercados comercializam sacolas retornáveis e desenvolvem sacolas plásticas mais resistentes, mais caras, mas mais econômicas pela utilização em menor quantidade.

Consumidores têm se tornado cada vez mais conscientes e engajados, participando ativamente de programas de coleta seletiva de embalagens pós-consumo, adquirindo produtos orgânicos, produtos de marca própria sustentáveis ou de manejo sustentável, vindos de comunidades, cooperativas e associações de artesãos.
Colaboradores podem ser também alvo de práticas interessantes, desde o estímulo à participação no processo de sustentabilidade, até a adesão a programas de voluntariado e relacionamento comunitário. A empresa pode, ainda, posicionar-se como “parceira” na solução de problemas locais e no desenvolvimento das comunidades em que atua, investindo no futuro.

Sustentabilidade mostra-se, assim, como um objetivo para qualquer tipo de empresa e deve estar no centro do negócio. Não precisa deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam resolvidas para então pensar a respeito. O momento certo para implantar é agora. Os benefícios serão reais e crescentes, uma grande oportunidade para o comércio e consumo conscientes e para um verdadeiro “ganha – ganha” empresa e sociedade.

(Confira a matéria completa do InvestNE clicando aqui!)

De vários meios, a sustentabilidade tem ganhado mais espaço na mídia através da propaganda, gerando assim publicidade positiva que fará o consumir agir de forma mais respeitosa com relação ao meio ambiente e os cuidados que deve ter com o mundo. As vezes podemos não dar valor a pequenos atos de respeito com o verde, mas ao assistirmos a um comercial ou ler um anúncio que nós influencie a fazer diferente, podemos mudar nossas ações e idéias e percebermos que a partir de simples gestos podemos sim fazer a diferença.

(Foto: Walmir Queiroz - Flickr)

GREENWASH: CUIDADO COM O VERDE FALSO


Ao imaginarmos sustentabilidade para a publicidade de uma empresa, ligamos a ela uma imagem de amiga do meio ambiente, que ao tornamos clientes dela, assim como a mesma, estaremos ajudando a cuidar do nosso planeta. Esse tipo de propaganda gera bastante publicidade positiva a essa tal marca, e muitas delas tem se tornado "amigas da natureza" após perceber que aderir a esse tipo de segmento só trará benefícios a sua imagem. Infelizmente nem tudo que é vendido pela mídia faz o que promete cumprir. Assim nós damos de cara com o termo "greenwash". Abaixo mais sobre o tema:

A publicidade é utilizada, em muitos casos, como “greenwash” - termo adotado por ambientalistas para se referir a propaganda corporativa que tenta mascarar um fraco desempenho ambiental das empresas, que passam a enganar o consumidor com anúncios mentirosos.

Uma pesquisa realizada pela TerraChoice Environmental Marketing, consultoria especializada no desenvolvimento de produtos sustentáveis e no reposicionamento de empresas nesse mercado, avaliou a confiabilidade de mais de mil itens com diferenciais teoricamente sustentáveis, em lojas de departamentos americanas e canadenses. O resultado foi surpreendente: 99,9% dos exemplares avaliados eram mentirosos ou, pelo menos, dúbios. O estudo comprovou que apenas um produto - uma marca de papel higiênico produzido sem cloro, com conteúdo reciclado - cumpriu plenamente o que prometia.

“Os consumidores recebem uma enxurrada de produtos que apregoam ser ecologicamente corretos”, diz Scott McDougall, presidente da TerraChoice. “Pois nós encontramos uma terrível quantidade de ofertas enganosas”. A jornalista Regina Scharf destaca em coluna da Revista Página 22 que “esse tipo de estelionato é particularmente vantajoso, já que os consumidores conscientes costumam aceitar preços mais salgados”.

O fundador da consultoria inglesa SustainAbility, John Elkington, afirma que informações enganosas têm o potencial de prestar um enorme desserviço à causa ambiental. “Elas confundem consumidores e geram ceticismo, fornecendo a muitas pessoas um álibi para não fazer nada”.

Ele acredita que esse processo de desinformação anula uma força motriz importante que poderia levar varejistas e fabricantes a melhorar o desempenho. “Embora muitos consumidores europeus e americanos estejam hoje um pouco mais conscientes, o risco de desorientação continua significativo”, avalia Elkington.

(Confira a matéria completa do Mercado Ético clicando aqui!)

Vamos abrir melhor nossos olhos com relação as empresas que tentam infiltar idéias de educação ambiental só para vender uma imagem positiva de sustentabilidade, sendo que ao mesmo tempo falsa. Não vamos nos tornar pessimistas ao ponto de achar que a maioria das marcas vendem um verde falso, o que devemos fazer é procurar conheçer as empresas que realmente podemos confiar na hora de consumirmos tal produto com o benefício de ajudar a preservar o nosso planeta.

(Foto: Walmir Queiroz - Flickr)

Ruído Maior

Idéias voltadas ao Meio Ambiente, Cultura Pop e Sustentabilidade nunca andaram tão bem unidas durante os últimos anos. Novos modelos de consumo, tendências lançadas pela tecnologia vem tornando a sociedade cada vez mais globalizada. No meio de tudo isso ainda restam vestígios do que ainda pode ser feito para salvarmos nosso planeta de uma total explosão industrial por todos os lados, ruídos que andando lado a lado da publicidade conseguem reinventar conceitos e criar novos pensamentos.

Propaganda Sustentável

Vale a pena conferir!

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